quinta-feira, 8 de setembro de 2005

uma mensagem a Kwan Yin

Alo amada Kwan Yin.


Namaste.


Om.


Eu ganhei uma estátua sua de uma senhora chinesa que tem uma loja de linda e rica porcelana chinesa, muito legal. Havia lhe ofertado uma bonequinha de presente, sem intenção, inspirada na Chama Violeta, cor de Saint Germain, e sua côr, claro, e quando saía da loja a funcionária me chamou e me ofereceu de presnte a estatueta.


Eu sei que estatuetas não são voce, mas uma memória, uma lembrança. Eu sei que você existiu nos tempos de Gautama, O Buda, e que , assim como êle, voce "existe", por aí, sobre ou sob a terra, pelo Universo. Alguers...!


Hoje, na Orkut, surgiu um problema, então decidi te escrever por aqui. E ao acessar a multiply, notei que a Tita colou algo, um video, não pude ver ainda, sobre voc~e ao que entendi.


Acho que o mundo está terrível, e vou pastear algo aqui, sobre Buda e Ananda, seu discípúlo, contado por Osho, meu amado mestre, tão querido. A história fala da necessidade de ter paciência e esperar os momentos cerots e corretos para as energia s se limparem. Não sei se voce tem alguma comunidade aqui na MULTIPLY. Vou descobrir.


Love,    Anand Taza (s.lemke)


O texto de Osho:  --------->>>


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“Numa situação confusa, de perturbação, o que fazer?                              


Por favor, não faça nada. Você criou uma confusão por causa do seu fazer excessivo. Você é um tamanho fazedor, você confundiu tudo à sua volta - não somente para si mesmo, mas para os outros também. Seja um não-fazedor; isso será compaixão para consigo mesmo. Seja compassivo. Não faça nada, porque com a mente falsa, com uma mente confusa, todas as coisas se tornam mais confusas. Com uma mente confusa, é melhor esperar e não fazer nada de forma que a confusão desapareça. Ela desaparecerá; nada é permanente neste mundo. Você só precisa uma profunda paciência. Não seja apressado.


Vou lhe contar uma história.
Buda estava viajando através de uma floresta. O dia estava quente. Era exatamente meio-dia e ele sentiu sede; assim, disse para seu discípulo Ananda: "Volte. No caminho, nós atravessamos um pequeno riacho. Volte lá e traga um pouco d’água para mim".
Ananda voltou, mas o riacho era muito pequeno e algumas carroças estavam atravessando-o. A água estava agitada e tinha ficado suja. Toda a sujeira que estava assentada nele tinha vindo para cima e a água não era potável agora. Assim, Ananda pensou: "Eu tenho que voltar". Ele voltou e disse para Buda: "Aquela água se tornou absolutamente suja e não está boa para se beber. Permita-me ir à frente. Eu sei que existe um rio a apenas alguns quilômetros de distância daqui. Eu irei e buscarei água para você".


Buda disse: "Não! Volte ao mesmo riacho". Como Buda tinha dito isto, Ananda tinha que seguir a ordem. Mas ele a seguiu sem entusiasmo, pois sabia que aquela água não podia ser trazida. E tempo estava sendo desnecessariamente perdido! E ele estava com sede, mas como Buda disse para ir, ele tinha que ir.
Novamente ele retornou e disse: "Por que você insiste? A água não está potável".
Buda disse: "Vá novamente". E como Buda havia dito para voltar, Ananda teve que ir.
A terceira vez que ele chegou no riacho, a água estava tão clara quanto ela sempre esteve. A sujeira tinha ido embora, as folhas mortas tinham ido embora e a água estava pura novamente. Então Ananda riu. Ele trouxe a água e veio dançando. Ele caiu aos pés de Buda e disse: "Seus meios de ensinar são miraculosos. Você me ensinou uma grande lição - que apenas a paciência é necessária e que nada é permanente".


E este é o ensinamento básico de Buda: nada é permanente, tudo é transitório - assim por que ser tão preocupado? Volte ao mesmo riacho. Então, tudo deve ter mudado. Nada permanece o mesmo. Apenas seja paciente: vá novamente e novamente e novamente. Apenas alguns momentos e as folhas terão ido embora e a sujeira terá se assentado novamente e a água estará pura novamente.
Ananda também perguntou a Buda, quando ele estava voltando pela segunda vez: "Você insiste que eu vá, mas eu não posso fazer alguma coisa para tornar aquela água pura?".


Buda disse: "Por favor, não faça nada; do contrário você a tornará mais impura. E não entre no riacho. Apenas fique do lado de fora, esperando, na margem. Sua entrada no riacho criará uma confusão. O riacho flui por si mesmo, assim deixe-o fluir".
Nada é permanente; a vida é um fluxo. Heráclito disse que você não pode pisar duas vezes no mesmo rio. É impossível pisar duas vezes no mesmo rio porque o rio fluiu; tudo mudou. E não somente o rio fluiu, você também fluiu. Você também é diferente; você também é um rio fluindo.


Veja esta impermanência de todas as coisas. Não tenha pressa; não tente fazer nada. Apenas espere! Espere em um total não-fazer. E se você pode esperar, a transformação estará presente. Este próprio esperar é a transformação”


    
                         - Osho, The Book of the Secrets

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